Crooked heart

Crooked heart

terça-feira, 15 de junho de 2010

No change, I can change!

Por que Deus, Shiva, Maitreya, Ganesha e todas as fuckings (perdão) forças superiores não arrumam UM (algarismo 1) caminho apenas para isso tudo? Eu já não me sentia bem com toda história, imagine então com toda a pressão das saudades, lembranças, beijos, palavras, abraços, risadas, socos, chutes e tapas!!!! Foi quando eu sabia que não tinha mais jeito, e que, apesar de ter outro a 4 ou 5 horas do chão em que piso, sente seu coração arder tanto quanto o meu em relação a isso tudo, eu teria que correr para quem sabia realmente me confortar. Sabe aquela pessoa que encontra o centro do seu centro espiritual, drena todas as coisas ruins que você abstraiu ao longo desse tempo que ele esteve longe de você, te abraça e faz com que seu coração sofra loopings de desespero (e o pior, você sente o dele sofrer as mesmas coisas)?! Pois é, ele é basicamente assim. A merda é que ele é tão corretamente errado, que sabia me corrigir direitinho. Que lavagem. Que saudade. Sei que ele tem razão de tudo. Sempre teve. E eu não tenho a mínima dúvida de que ele É. Engraçado (mas ele sabe) que eu só tenho capacidade de ouvir. Ouço muito e não abro a boca, pois se eu fizer isso, só sai merda. Eu gosto mesmo é disso aqui, de escrever. Preciso pensar muito bem antes. Já ele, não. É uma certeza tão grande, 16 anos de 25 anos a experiencia dele. De qualquer forma, foi ótimo ficar sentada naquela maldita, fedorenta e nostalgica (minha vida é puramente destilada de nostalgias) praça, onde tudo acabou, e agora, tudo recomeçou. Retiro o que eu disse inicialmente, pois ao lomgo dessa escrita, não há mais dúvidas de que é assim que tem que ser, e é com ele que eu vou seguir. Vou mudar minhas atitudes monstras por ele, assim como fora pedido. Era tudo errado demais para uma mocinha da nobreza. Eu curtia tudo aquilo e quero pra mim novamente. Será maravilhoso. Vou dar mais valor dessa vez, sem dúvidas.


"I'll take you down the only road I've ever been down. You know the one that takes you to the places, where all the veins meet yeah, no change, I can change".

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dirty love

Talvez essa não seja a melhor hora de me referir à ele com palavras bonitas, por mais que já tenhamos feito coisas bonitas. Acho que ficaria mais feliz do que as minha simples reações de quando ele diz coisas lindas para mim. Eu não gosto de dividir essas duvidas com as pessoas (tá que esse blog é LITERALMENTE REPLETO de incertezas, tanto da minha parte quanto [mais ainda] vocês), mas é tudo tão precionado como uma necessidade que eu já não sei mais o que é verdadeiro e o que é farsa nos meus sentimentos. Eu simplismente não consigo mais definir o que é real do que é fantasia, do que é soft e do quão doloroso é um arame farpado que meu coração irá dormir sobre. Será mesmo que eu estou tão antecipada e querendo correr atrás do que está estampado de neon: "VOCÊ VAI SE FODER..AGAIN!"? O problema é que eu preciso passar por quarenta temporadas de gossip girl, um ama um, um ama outro, para poder em cada puta caso, cair de cara no asfalto, ficar com as cicratrizes e mesmo assim, aprender absolutamente (parcialmente) nada. Pelo amor de Deus. Será que eu vou ter que me sacrificar once more para poder ter total controle da certeza de que não será dessa vez, novamente?! Ou será que não?! Será que é dessa vez? Grr. Eu só sei de uma coisa: palavras lindas murcham completamente o meu coração e quebra o GPS dos meus sentimentos bons. Essas palavras são um total murder, cara. Acho que o problema se agravará, quando ele "exigir" de mim, assim como o querido antepassado inesquecível, a liberação de meus condenados sentimentos. Eu me perco na minha própria órbita. Quando eu digo que ele não é meu verdadeiro amor, mas que sua companhia faz com que meu amor tenha uma pitadinha a mais de corante vermelho e permaneça com essa essência doce e maravilhosa que tem, quando imagino estar com o outro que, infelizmente, não pode estar aqui. Isso que estraga tudo. Esse infeliz canibal. Comeu meu coração, trancou minha mente dentro de uma gaveta e meus sentimentos.. Fez com meus sentimentos, o que chamamos de reciclagem. Mas é uma reciclagem constante, ela é consecutiva. Muda sempre, e sem eu querer. Não sei se posso continuar com essa minha maneira de pensar e procurar um, julgando primeiramente o que os outros (ou melhor, mamae e amigas) querem, sua personalidade (da maneira que quero) e (o que é mais dificil) meu estilo musical. Vai, eu deixo, podem rir. Mas não me diz se é bom tudo isso? Só não vou escrever tudo isso novamente pois já tem mais ou menos no post "don't you just love goodbyes?". Mas, sinceramente, acredito que ainda vou ter que arriscar. Espero que já tenham reservado um quarto no hospital para mim. Meu rosto já está cheio de cicatrizes, mais um, não aguentarei.