Crooked heart

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sábado, 24 de abril de 2010

Life Is Not Distant

A saudade é uma dor reparável. Não no meu caso. Nunca soube o que era sentir saudades, até ano passado. Acho que é um caminho com várias estradas, pois cada caso é um tipo de saudade diferente. Caminho 1: Tem aquela que é "comunicavelmente morta", ao qual ainda dá para dar uma aliviadaao ouvir sua voz, ou ler seus e-mails recentes ou menssagens instantâneas via sms. Mas também, a vontade do contato físico, logo cresce. Caminho 2: E aquela que nem lágrimas descartam, pois não há possibilidade alguma de ouvir sua voz. Só restam fotos e cartas. Não gosto de ficar alimentando a saudade, pois me faz sofrer ainda mais. Pois bem, chegamos a conclusão de que a saudade é uma praga. Quanto mais você tenta matá-la, mais ela cresce. Tenho medo de sentir saudades, assim como tenho medo de amar. Ambos os sentimentos me fazem sofrer com a mesma intensidade, pois um acaba ligando ao outro. Te fazem sentir incompletas de alguma forma. Desamparada, perdida. Não tem o que fazer com a saudade. Ou você a mata, ou ela acaba te matando. (C1) As palavras de amparo não funcionam mais. Tentam me confortar ao dizer que não importa a distância, pois o amor sempre permanecerá erguido e firme. Such a bulshit! Acho que depende muito do grau de importância que a pessoa representa à você, pois então, ele já nem causa tal sensação em mim. O amor que eu jurava ter, de início, não conseguiu segurar tanta saudade. (C2) Você só dá total valor à alguém que ama, quando o perde para sempre. Me arrependo de não ter dado à ele um último beijo. Ele se arrepende de ter bebido e não ter me ouvido. Eu me arrependo de ter gritado e o chigando. Ele de ter nos deixado, para nunca mais nos beijar ou abraçar. Ambos nos arrependemos.

Obs.: Dentre muitas raízes que a saudade possui, essas foram as que eu tomei a sorte de presenciar.

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