Crooked heart

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domingo, 11 de abril de 2010

The moon smiled

Foi a noite mais perfeita e incompleta que já comparecí. Eu peguei o cheiro e minha lanterna, segurei-a na boca e subi as escadas até o céu. Chegando, dei de cara com as estrelas que logo me ajudaram a subir num flutuar tremendo. Apoiando a lanterna no grande azul, tratei de me encostar também. Coloquei meu turbante turbinado com as lindas e grossas ondas sonoras do psicodelismo e o fogo se acendeu ao som de shine on you crazy diamond. O vento soprava como se não quisesse que aquilo fosse realizado, mas foi quando uma pequena dose se alojou dentro de mim, e tudo flutuou novamente. Tosses. Tudo deu certo. Com os braços erguidos ao melhor som do mundo, fui em busca da minha luz secundária. A lunática aqui ficou inquieta em não encontrá-la, mas ao olhar para trás, lá estava ela. Aos poucos, com tremiliques e risos aleatórioso, o feixe de luz que o sol permitira oferecer à ela, foi se alastrando e, então, que ela riu comigo. No embalo de um só sentimento, as nuvens cortaram a minha alegria e gritaram: "Saia já, forasteira, pois a Lua é traiçoeira. Você está sozinha". Água de coco. Chocolate. Cama. Medo. Olhos se fecharam. Conversando comigo mesma. Eu já estava perdida em mim. Se você estivesse comigo, poderia ter sido melhor. Não seria a lua a me acediar. As nuvens não teriam me expulsado. As gotas d'água não teriam me encharcado. Good bye blue sky.

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